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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Prefeito Henrique quer que Arroio Grande seja referência na realização de partos.

“Nossas gestantes terão seus filhos aqui.”
            Em reunião bastante concorrida na manhã de segunda-feira, 25, no Gabinete do Prefeito Henrique, onde participaram o Executivo Municipal, a Direção do Hospital da Santa Casa e a 3ª Coordenadoria Regional da Saúde, ficou pactuado que o município continuará realizando os partos, através do Hospital, tranqüilizando as gestantes e fazendo com que os arroiograndenses possam nascer aqui.
            O Prefeito Henrique Pereira foi enfático ao dizer que as gestantes arroiograndenses terão seus filhos aqui e que o município vai lutar para se transformar em referência na realização de partos na região sul. “Não temos só a privilegiada localização geográfica por estarmos no centro da micro-região, mas, principalmente, pelas condições de infraestrutura do nosso Hospital. Se forem necessárias algumas adequações, a prefeitura é parceira para ajudar nesse sentido. O que não vamos mais aceitar é o fato de nos privarem que os filhos de nossas gestantes não possam mais nascer aqui”, declarou Henrique.   
Recentemente o hospital teve seu bloco cirúrgico interditado pela Secretaria Estadual da Saúde que exigiu algumas adaptações para a liberação do atendimento. Conforme o Provedor da Santa Casa, Joaquim Carriconde “Kincas”, já está empenhado o recurso através de Emenda Parlamentar que garantirá a realização da obra de adequação do bloco.
O coordenador regional da Saúde, Gabriel Andina, disse que nada impede que o município siga prestando o atendimento desde que o hospital ofereça as condições exigidas. “Conheço o prédio e a infra-estrutura do hospital da Santa Casa de Arroio Grande e reconheço o esforço do Executivo Municipal e da Administração do Hospital e que o desejo do Prefeito é válido e, com certeza, merecerá a devida atenção”, comentou Andina. O coordenador, no entanto, deixou claro que a decisão de tornar o município uma referência em determinado atendimento de saúde não depende só da regional, mas de uma série de requisitos a serem avaliados por uma instância maior no estado. 
O secretário municipal da Saúde, José Roberto Hernandez da Silva disse que o Governo Municipal continuará empenhado e parceiro para que os partos sejam aqui realizados. “A prefeitura oferece uma contrapartida para o hospital e este nos fornece a AIH (Autorização de Internação Hospitalar) correspondente ao atendimento. Não temos nenhum outro município como referência, portanto, continuaremos prestando este atendimento, seja através de cesariana ou parto espontâneo”, garantiu o secretário.
            Zé Roberto explicou que devido às condições financeiras o município não tem mais recursos para assumir compromissos com outras demandas, como por exemplo, investir nas obras de adequações no bloco cirúrgico do hospital, exigidas pela secretaria estadual de Saúde, mas que poderá oferecer a mão-de-obra e até algum material, contribuindo, assim, para que o hospital esteja apto o mais rápido possível para prestar este atendimento. Quanto ao futuro da instituição o secretário mostrou-se otimista. “Acredito que no ano que vem o hospital possa voltar a realizar intervenções cirúrgicas eletivas de média complexidade, como já fez no passado”, completou o secretário.

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