A nova e rígida lei estadual
anti-incêndio (PLC 155/2013), que deverá ser regulamentada em menos de 30 dias,
vem gerando uma série de dúvidas entre as lideranças municipalistas, uma vez
que as determinações jogam ao Poder Público Municipal uma série de novas
responsabilidades, aumentando custos. O assunto foi discutido na reunião
realizada no dia 7, promovida pela Associação dos Municípios da Zona Sul
(Azonasul), em Capão do Leão. Os prefeitos pensam em estabelecer uma minuta
padrão para a concessão e renovação de alvarás, o qual poderá ser transformado
em lei municipal como forma de oferecer embasamento legal às liberações
concedidas pelas prefeituras.
Sancionada em 26 de dezembro de
2013 pelo governador Tarso Genro, a lei já está valendo para todas as
edificações novas no Estado, fazendo com as que as vistorias sejam realizadas
sob a nova ótica. Entre as atividades previstas na normativa, os bombeiros
verificam a existência de extintores, iluminação, sinalização e saídas de
emergência compatíveis com a capacidade do local, exigindo o cumprimento
imediato. Uma das alterações propostas mais significativas e que vem gerando
discórdia é a necessidade de estabelecimentos terem alvará dos bombeiros para
funcionar, quando antes era possível dar início às operações sem o documento.
O presidente da Azonasul, Ildo
Sallaberry, apresentou proposição de que os prefeitos assumam os riscos e
liberem as renovações de alvarás para pequenos empreendimentos. As discussões,
no entanto, voltarão à pauta na região e serão ampliadas em nível estadual
junto à Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs). A assessoria
jurídica da Azonasul deverá oferecer instruções às prefeituras para orientar os
gestores.
ESTRADAS - Outro
problema que vem gerando desconforto às administrações diz respeito à liberação
de cascalhos para a manutenção das vias de acesso. O prefeito de Arroio Grande,
Luis Henrique Pereira (PP), há algumas reuniões vem manifestando sua
preocupação com relação ao problema, inclusive, solicitando apoio da entidade
para encaminhar uma solução.
O assunto merecerá audiência com
o governador Tarso, agendada para a próxima semana, no Palácio Piratini. A
expectativa é de sensibilizar o governo estadual e agilizar as tramitações
dentro da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
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