Na manhã desta quarta-feira, 21, o município de Arroio Grande recebeu o Fogo Simbólico da Pátria. Estava previsto o recebimento da Centelha no trevo de acesso à cidade, mas a chuva forte que caiu pela manhã acabou alterando a programação e o cerimonial se concentrou na Brigada Militar.
O prefeito
Luis Henrique Pereira acendeu a Centelha e ressaltou a importância de valorizarmos
o Patriotismo, num momento em que o povo brasileiro se mostra mobilizado e
consciente de que unido é capaz de promover verdadeiras mudanças. “A Chama da Pátria representa o sentimento do orgulho
que temos por nossa cidade, por nosso estado e por nosso país. Precisamos manter
viva esta chama em nossos corações”, disse Luis Henrique Pereira.
Estiveram presentes no
evento o Sargento Jorge Vargas, presidente da Liga de Defesa Nacional do RS,
juntamente com o sargento Barragni, Veterano da Polícia do Exército e do
Soldado Skorek, condutor da viatura que conduz o Fogo da Pátria pelo Extremo
Sul do Estado, o secretário municipal de Educação Leonardo Vieira e a equipe da
SME, a Senhorita Arroio Grande, Revily Peter e o secretário de Administração, Rafael Furtado e Comando e integrantes da Brigada Militar de Arroio Grande.
A
Centelha da Chama da Pátria permanecerá até o dia 01 de setembro, sob a
responsabilidade da Brigada Militar, data em que será conduzida por atletas arroiograndenses
até a pira na Praça Central, permanecendo até o dia 07 de setembro quando acontece
o encerramento da Semana da Pátria.
Os homenageados da Semana da
Pátria 2013 a nível nacional: José Plácido de Castro, Herói nacional,
Libertador do Acre, natural de São Gabriel-RS; a nível estadual: Os
100 anos do Movimento Escoteiro no Brasil.
História
Em 1937, um grupo de patriotas, no Rio Grande do
Sul, à procura de um símbolo que bem representasse o calor patriótico do povo
brasileiro, teve a ideia do fogo, companheiro do homem desde a pré-história e
que, nos tempos modernos passou a ser cultuado durante as Olimpíadas.
Depois de aprovada a ideia, foi decidido que o
símbolo receberia a denominação de “Fogo Simbólico da Pátria” e que deveria
percorrer o Território Nacional, em peregrinação cívica. O projeto chegou ao
conhecimento da Liga da Defesa Nacional, entidade que havia completado 21 anos
de dedicação às causas cívico-patrióticas, que se juntou aos idealizadores e
criou a Corrida do Fogo Simbólico da Pátria, evento que foi realizado pela
primeira vez em 1938, num pequeno percurso de 26 quilômetros, entre as cidades
gaúchas de Viamão e Porto Alegre.
Nos anos que se sucederam, a cerimônia do Fogo
Simbólico chegou a percorrer 11mil quilômetros do território nacional e, em 1945,
a tocha saiu do Cemitério de Pistoia, na Itália, onde estão sepultados
combatentes brasileiros mortos na 2ª Guerra Mundial, para vir de avião até a
cidade Natal, no Rio Grande do Norte e de lá percorrer 6.000 km, passando pelo
Rio de Janeiro e indo até Porto Alegre.
Em 1972, durante as comemorações do
sesquicentenário da Independência, partiram quatro Chamas dos quatro pontos
extremos do Brasil, em rotas distintas, para se fundirem numa só Chama Sagrada,
no dia 7 de Setembro, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo.
As limitações financeiras e de questões maiores de
segurança para os atletas, a Corrida do Fogo Simbólico da Pátria passou a ser
realizada, na maioria dos Estados, em âmbito municipal.
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