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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CLIMA

Depois da chuva, preocupação é com os estragos nas estradas rurais

Prefeito reúne-se com a Defesa Civil e pleiteia recursos para recuperar estradas rurais

            O temporal deste domingo (3) fez estragos na Zona Sul. Na cidade de Arroio Grande, por volta de 15h, 54 casas foram destelhadas devido a uma chuva de granizo que durou cerca de 5 minutos. Algumas famílias tiveram que abandonar suas residências devido aos alagamentos. O primeiro atendimento da prefeitura foi feito logo após o temporal, com auxílio da Defesa Civil, quatro equipes se dividiram para fazer a entrega de lonas pretas aos moradores afetados.
            De acordo com o secretário de Obras da cidade, Igor Antunes, a chuva forte durou aproximadamente 30 minutos, acumulando entre 40 e 50 milímetros no curto período.
           O prefeito Luis Henrique Pereira visitou os bairros mais prejudicados, na manhã desta segunda, como o Novo Milênio, Getúlio Vargas e São José. Os locais possuem famílias com maior vulnerabilidade econômica. "As telhas de suas casas são as mais finas e foram as mais afetadas com o temporal. Enviamos um pedido de emergência ao governo do Estado, para chamar a atenção às dificuldades que o município vem enfrentando. 
   De fevereiro até agosto choveram 1000mm, em Arroio Grande. No último mês 280mm."
            A situação delicada que vive a cidade pode piorar nos próximos dias devido às ondas de calor que afetam a região. "A nossa preocupação é o calor e a umidade. Isto pode causar mais chuvas e ventos fortes na cidade nos próximos dias e dificultar ainda mais a vida dessas pessoas."
            Em fevereiro foi assinado um decreto de emergência pelo Prefeito Luis Henrique, em conjunto com a Defesa Civil Municipal e enviado ao Ministério da Integração Regional. A solicitação de uma verba auxiliar foi feita e o decreto foi homologado. Porém, até o momento não foi destinada nenhuma verba para a cidade por parte do governo do Estado.
Zona Rural
            A parte rural de Arroio Grande foi bastante afetada. Cerca de 600 quilômetros de estrada estão intrafegáveis. Os produtores rurais não tem como circular com adubo, sementes e calcário. Somente caminhões conseguem transitar, o que acaba danificando ainda mais a estrada. O prefeito afirmou que tratores e patrolas estão sendo utilizados para dar vazão à água.

            O coordenador da Defesa Civil na Região, major Márcio André Facin, participou de reuniões pela manhã e à tarde percorreu a zona rural. "Analisamos dos danos ocasionados pela chuva. Sabemos que a zona rural está totalmente afetada e a safra do arroz da região pode ser toda perdida. Iremos avaliar a situação e dar o maior auxílio a cidade e a seus moradores." Facin adiantou que será avaliado a possibilidade de entrega de telhas, mas num segundo momento.







 






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